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Grupo Iguais organiza manifestação contra censura e homofobia em exposição fotográfica no Charitas | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Grupo Iguais organiza manifestação contra censura e homofobia em exposição fotográfica no Charitas

Internautas denunciaram que fotografias da mostra foram viradas para parede por funcionários do centro cultural


Depois que a exposição fotográfica sobre os 10 anos da Parada Gay de Cabo Frio, da fotógrafa Tatiana Grynberg, foi censurada e teve as fotos viradas para a parede, na Casa de Cultura José de Dome, o Charitas, o Grupo Iguais planeja realizar manifestação em frente a centro cultural. O objetivo é protestar contra a censura e a homofobia praticadas contra a exposição e a artista. 

A polêmica começou na sexta-feira (12), quando as fotos, misteriosamente, apareceram viradas para a parede, num ato explícito de desaprovação com o trabalho, que mostra momentos de integração da comunidade LGBT em Cabo Frio, durante o evento que anualmente leva mais de 70 mil pessoas para a orla da Praia do Forte. A direção da Charitas informou a imprensa que desconhecia a autoria do feito. O assunto tomou as redes sociais e, internautas indignados com o ocorrido começaram a denunciar. 

"Eu vi como aconteceu. Dia 12/09 por volta das 15h, fui visitar a exposição de fotos de Tatiana Grynberg e encontrei as fotos viradas. A explicação que me foi dada: 'excursão do alunos do ensino fundamental 1'", relatou uma internauta.

"Lamentável, estamos vivendo em um país do seculo XXI com pessoas com mentes do seculo XIX e um preconceito ainda do seculo XVI, mas é necessário que cabeças pensantes tomem providências para que isso não se torne recorrente, e que isso não sirva de conotação para mais um levante de preconceito!", lamentou outro internauta.

Outras pessoas relataram que a ordem partiu da diretora do Charitas, Sônia Portugal, que apesar de dizer para a imprensa que não estava na casa de cultura no referido dia, teria ordenado que funcionários virassem as fotos, de forma a evitar constrangimentos, no caso de perguntas das crianças sobre as fotos. E mais, para não 'constranger' os evangélicos que mais tarde participaram do lançamento de um livro, na sala ao lado da exposição.

O presidente do Grupo Iguais, que luta pelas causas da comunidade LGBT, Rodolpho Campbell, disse que a data da manifestação está sendo acordada, mas que a mesma acontecerá nesta semana.

"Não podemos aceitar isso e ficar calados. Primeiro por causa da artista, que foi muito desrespeitada, segundo pela causa. Quando solicitamos um espaço para a realização da exposição, fizemos tudo certo e documentado. A sala nos foi fornecida pela direção da Casa, não impusemos condições nenhuma. Desde o início enfrentamos resistência. Não podemos aceitar a censura nem a homofobia. Tudo porque alguns funcionários do Charitas acharam que o conteúdo e a mensagem da mostra não condizia com o espaço, nem com o público que o frequenta? Mas em que época estamos? E os direito a liberdade de expressão? E o profissionalismo? E a cultura? E o respeito à pessoa e ao trabalho dela? Onde ficam? Não podemos aceitar isso. Vamos levar esse assunto ao prefeito Alair Corrêa e à sociedade, para que seja discutido e não se repita", protestou Rodolpho Campbell.

Segundo ele, a manifestação está sendo organizada em conjunto com estudantes, artistas, fotógrafos e o público LGBT, além de todas as outras pessoas que apoiam a causa.
Categorias: Cultura

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